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Mostrando postagens de maio, 2012

RELIGIÃO, EDUCAÇÃO BANCÁRIA E ENSINO

O texto abaixo é referente às aulas de Prática de Ensino - UFF (2006) - e, claro, de minha autoria. *** “Aos sete anos, tive de parar minha educação para ir à escola.” Gabriel García Márquez Esta brilhante frase do autor colombiano ilustra de maneira eloquente, apesar de sucinta, o panorama da educação em nosso tempo.  Aprende-se em todo lugar e a todo momento, não sendo menos importante o conhecimento adquirido fora do âmbito escolar. Porém, o enfraquecimento da educação pública em concomitância com o crescimento do sistema privado, além do deslocamento da socialização da escola para a mídia, para a publicidade, para o consumo, atesta a crise que sofre o sistema educacional inserido na realidade neoliberal, a fase de maior desigualdade de toda a história. O sistema capitalista vigente nos nossos tempos mantém as rédeas, o controle e influi sobre todas as esferas da sociedade atual. Seus aspectos tangem a perspectiva de homogeneizá-la a fim de facilitar a su

TOP 5: ROMA NOS CINEMAS

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Se tem uma coisa que a professora que vos fala ama são listas. Já listamos o Top 5 de bonitões da História e ficamos devendo a versão feminina, que também promete.  Antes disso, o post dedica-se a listar 5 filmes sobre Roma antiga , para usar (ou definitivamente não) em sala de aula. ***** 5. CALÍGULA (1979) - O filme é mais polêmico do que mamilos... Com direção de arte de Tinto Brass (que dirigiu filmes chamados "Monella, a Travessa" e "Falo", já dá pra sentir...), Calígula costuma ser citado como um filme em que a megalomania do diretor se sobrepôs aos talentos envolvidos na produção.  Sabemos que a sociedade romana à essa época, estava corrompida e os cofres vazios devidos aos gastos do imperador com tropas e,  principalmente , festas, orgias, bacanais. Para ilustrar essa perspectiva, os diretores (Tinto Brass e Bob Guccione) se  concentram  no caso que Calígula teve com a irmã, Drusila, nos assassinatos, nas traições (Macro entre outros) e n

ANOTE!!!

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ESPÓLIOS DA DITADURA

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COMO NÃO PIRAR???

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NÃO É VERDADE?

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TERRITÓRIO E TERRITORIALIDADES

Da incipiente conceituação que atribuía o território à área de predominância de uma espécie animal ou vegetal associado a um mero instinto e à agressividade, passando pela sua definição calcada na centralidade do poder do Estado, como seu defensor, até o levantamento dos diversos usos de que este é cenário, muitas foram as concepções teóricas sobre território e territorialidades. Como nos elucida Milton Santos, os conceitos não devem ser utilizados como se fossem as explicações finais, devido ao fato de que, em um certo momento, ele perde o seu valor em decorrência da transição social rumo a uma nova realidade. Ao longo do tempo, foi sendo percebido o quanto a correlação extremada entre o conceito de território e a figura do Estado menosprezava a importância de outras escalas, já que tal redução ignora os processos de territorialização na estrutura interna das sociedades e as alterações provocadas por aqueles. Milton Santos ressalta que a contraposição de escalas alude a arenas p

DIFÍCIL DE AGRADAR...

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OS ANARQUISTAS E SEUS INSTRUMENTOS DE LUTA NO BRASIL

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“ – O mal verdadeiro, o único mal, são as instituições e as ficções sociais, que se sobrepõem às realidades naturais– -tudo, desde a família ao dinheiro, desde a religião ao Estado. A gente nasce homem ou mulher–  quero dizer, nasce pra ser, em adulto, homem ou mulher; não nasce (...) nem para ser marido, nem para ser rico ou pobre, como também não nasce para ser católico ou protestante, ou português ou inglês.” Fernando Pessoa [1]   Post sobre isso aqui.          O próprio título do conto “O Banqueiro Anarquista”, seu único publicado ainda em vida, revela um oxímoro, ou seja, inclui uma contradição intrínseca. Contudo, o autor brinca com o fato de que o anarquismo, como agremiação político-ideológica, em si, sob credo e dirigismo únicos para todos nega um de seus principais pressupostos, o de egocentrismo libertário de individualidades, vindo a constituir, pois, um sofisma. Poderia, portanto, abarcar, nas fissuras aparentemente lógicas de seu egocentrismo libertário, um banque

É OU NÃO É VERDADE???

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SOFRESSORES...

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TENHO MEDO DOS DOIS

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Pior é que foi verdade! Retirado do glorioso 9.gag.com

O PODER LOCAL NO BRASIL, EM SUAS DIMENSÕES POLÍTICA, ECONÔMICA E SOCIAL, E A CRISE DO PACTO FEDERATIVO

Teoricamente, cabe ao pacto federativo harmonizar as demandas particulares de grupos localizados, através de arranjos institucionais que sejam capazes de controlar os conflitos inerentes aos interesses diversos. Contudo, no Brasil, tal definição não se encaixa. Enquanto, o pacto federativo dos Estados Unidos fundava-se sobre uma estrutura dualista em que o processo de centralização política fundamental para a consolidação de um Estado foi adquirido através da adesão das unidades políticas já existentes, concordando com a soberania da União com relação a assuntos previamente discutidos, o projeto federalista brasileiro tomou outro rumo. Em vez de o Estado se apoiar sobre os princípios de separação dos poderes legislativo, executivo e judiciário, garantindo uma base institucional que permitisse a governabilidade democrática além da desconcentração do poder político, o Brasil adotou um movimento contrário. Os mecanismos federalistas adotados, para a descentralização do poder imp
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