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Mostrando postagens de setembro, 2009

LUTO

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Hoje, dia 19 de setembro, a família e a cidade de Macaé sentem a perda do meu avó, Jodyr Souto Corrêa. Militante ativo, poeta, músico e pintor. Quem sabe agora, absolvido de diversos julgamentos, o senhor descanse em paz. Tenho certeza de que em mim ainda há muito de ti. Reproduzo abaixo um texto que seu amigo, José Milbs, escreveu para o jornal "O Rebate". Lider ferroviário e ex vereador dos anos 60 morre na Região de Petróleo Aos 74 anos de idade, levando um grande conhecimento de vida onde sempre esteve presente em vários setores da intelegência e da pesquisa, Jodyr Souto Corrêa morre em Macaé. Uma mente que pulsava muitas pulsações à frente de seus contemporâneos, foi músico, maestro, estudioso em alimentos naturais,artista plástico, poeta, aluno e professor do SENAI, grande pesquisador de artes, pintura e artesanato foi um ícone de minha geração. Simples ao ponto de se espantar com sua biografia quando a gente falava sobre seus dotes. "Vocês acham que sou tudo isso

ARTE EGÍPCIA

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1. Introdução à história do antigo Egito Características geográficas •Os egípcios ergueram suas aldeias e cidades em meio a dois imensos desertos: o da Líbia e o da Arábia. Isso só foi possível, porque souberam represar e distribuir as águas do rio Nilo e fertilizar as terras situadas na sua margem. •Situados ao norte da África, o Egito antigo era um território estreito e comprido que compreendia duas regiões: o Alto Egito (região do vale) e o Baixo Egito (região do delta do Nilo – onde o rio se divide em vários braços e deságua no Mediterrâneo). •Anualmente o Nilo transborda e rega a terra, tornando-a favorável à agricultura. De outubro a fevereiro, começa a semeadura. Em abril, a colheita. 2. Os primeiros tempos do Egito •Surgimento dos “nomos” – Desde 5000 a.C., aldeias de camponeses fixaram-se ao longo do Nilo e disputavam entre si por terras, dando origem aos “nomos”, conjuntos de aldeias governadas pelos “nomarcas”, chefes mais poderosos. •Surgimento dos reinos – Aumentando a

#FORA SARNEY

Já é sabida a forte influência que os meio de comunicação exercem na opinião pública. O rádio e a TV já foram os meios de comunicação de maior alcance, e até mesmo os SMS's já tiveram importante protagonismo na difusão de ideias e na convocação dos cidadãos para manifestações ( Basta Ya , na Espanha). Mas, com a campanha de inclusão digital, a Internet vem ganhando terreno, quando o assunto é geração de polêmicas e discussão. Recentemente, liderado por artistas, o movimento Fora Sarney ganhou o Twitter, site que privilegia mensagens instantâneas, com poucos caracteres, objetivas. Parte da população, a twitteira demosntrou sua insatisfação com a onda de denúncias comprovadas de nepostismo que caíram sobre o presidente do Senado. Sentados em frente a seus computadores, milhares de twitteiros manifestaram seu repúdio a esse verdadeiro coronel do Maranhão , convocando mais cidadãos a aderir ao movimento. O que não ocorreu... Ninguém foi às ruas, ninguém se mobilizou, ninguém mais se

DIA DO FOLCLORE - 22 DE AGOSTO

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ORIGEM Em 22 de agosto, o Brasil comemora o Dia do Folclore . A data foi criada em 1965 através de um decreto federal. No Estado de São Paulo, um decreto estadual instituiu agosto como o mês do folclore. Folclore é o conjunto de todas as tradições, lendas e crenças de um país. O folclore pode ser percebido na alimentação, linguagem, artesanato, religiosidade e vestimentas de uma nação .  Segundo a Carta do Folclore Brasileiro, aprovada pelo I Congresso Brasileiro de Folclore em 1951, "constituem fato folclórico as maneiras de pensar, sentir e agir de um povo, preservadas pela tradição popular, ou pela imitação". Para que serve? O folclore é o modo que um povo tem para compreender o mundo em que vive. Conhecendo o folclore de um país, podemos compreender o seu povo. E assim conhecemos, ao mesmo tempo, parte de sua História.  Mas para que um certo costume seja realmente considerado folclore, dizem os estudiosos que é preciso que este seja pratic

APRENDENDO ANÁLISE ESTÉTICA

Aos meus alunos de História da arte do 9o ano, espero que colabore com a pesquisa e o com o trabalho de análise estética!!! PRINCIPAIS PONTOS DA ANÁLISE ESTÉTICA 1. Autor e data; 2. Tema; 3. Material; 4. Fatos destacáveis da época; 5. Influências; 6. Estilo: 7. Ponto, linha e forma; 8. Claro e escuro; 9. Textura; 10. Luz; 11. Cor; 12. Movimento; 13. Espaço *** 1. Autor e data: Quem foi o artista que fez a obra. Quando foi feita a obra. 2. Tema: Qual o tema da obra? Qual foi a intenção do autor ao criá-la? 3. Material: Qual foi o material utilizado na obra? Em caso de esculturas: bronze, mármore, pedra, etc. Em caso de pinturas: óleo sobre tela, aquarela, gravura, etc. 4. Fatos destacáveis da época: Em que momento se insere a obra observada? Se existem fatos históricos, políticos, sociais, religiosos e/ou psicológicos que facilitem o entendimento da obra. 5. Influências: Quais foram as influências do autor. Essas influências foram adaptadas ao estilo do autor? Ou ele incorporou algum

SUGESTÃO DE SITES PARA RESUMOS SOBRE DITADURA NO BRASIL

Sua pesquisa.com Wikipédia revisada Cultura Brasil Ditadura militar no Brasil Ditadura militar no Brasil II Ditadura de 1964/1985 Mais sobre a ditadura Resumo Ditadura Documentos essenciais da Ditadura no Brasil: AI-1 AI-2 AI-3 AI-4 AI-5 Acervo da luta contra a ditadura

A Questão Árabe-israelense

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Texto do professor de História contemporânea da UFF sobre o embate entre esses dois povos Israelenses X Palestinos: haverá luz no fim deste túnel? Mísseis disparados de helicópteros contra edifícios e carros, destruição de moradias com agressões físicas aos habitantes, bombas humanas estilhaçando corpos, gritos de vingança em passeatas de luto e de dor, violação contínua dos direitos humanos, massacres e promessas de morte e de suicídio, das quais não escapam sequer as crianças. As estatísticas das perdas do atual movimento insurreicional do povo palestino (Segunda Intifada) , iniciado em setembro de 2000, falam por si mesmas: 1.074 palestinos e 344 israelenses. Mas como contabilizar o incomensurável medo das crianças apavoradas sob os bombardeios? A angústia dos doentes à espera de remédios? A tristeza de mães e pais que não mais verão suas filhas e filhos? O trauma dos aleijados de corpo e de espírito? O luto dos que sobreviveram? O desespero dos sem-trabalho, d

AI-5

Momento fonte primária... O Ato Institucional no 5 Art. 1.o - São mantidas a Constituição de 24 de janeiro de 1967 e as Constituições estaduais, com as modificações constantes deste Ato Institucional. Art. 2.o - O presidente da República poderá decretar o recesso do Congresso Nacional, das Assembléias Legislativas e das Câmaras de Vereadores , por Ato Complementar, em estado de sítio ou fora dele, só voltando os mesmos a funcionar quando convocados pelo presidente da República. § 1.o - Decretado o recesso parlamentar, o Poder Executivo correspondente fica autorizado a legislar em todas as matérias previstas nas Constituições ou na Lei Orgânica dos Municípios. § 2.o - Durante o período de recesso, os senadores, os deputados federais, estaduais e os vereadores só perceberão a parte fixa de seus subsídios. § 3.o - Em caso de recesso da Câmara Municipal, a fiscalização financeira e orçamentária dos municípios que não possuam Tribunal de Contas, será exercida pelo do respectivo Estado,

RESISTÊNCIA NA REPÚBLICA VELHA

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Nas últimas décadas do século XIX, as condições de vida e de trabalho no sertão nordestino eram precárias , devido à alta concentração de terra nas mãos dos grandes latifundiários, ao desemprego e ao emprego temporário, às disputas políticas entre as oligarquias locais (“coronéis”) e às secas. Além disso, o surto da borracha fez com que diversos nordestinos migrassem para a Amazônia. Para enfrentar a superexploração, a miséria, a fome e a estrutura latifundiária, os nordestinos passaram a se organizar em grupos de cangaceiros e de jagunços ou a constituir grupos em volta de um líder místico . Embora fossem contratados pelos fazendeiros, os cangaceiros e jagunços não raro passaram a contestar a ordem estabelecida, ameaçando os grandes proprietários. Os movimentos messiânicos, de cunho religioso, eram outra forma de contestar tais mazelas, pregando a luta pela salvação da alma. A religiosidade popular contrapunha-se ao catolicismo, que não respondia aos anseios mais imediatos
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